sábado, 11 de fevereiro de 2012

'' O Senhor é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela.
O Senhor empobrece e enriquece; abaixa e também exalta.
Levanta do pó e, desde o esterco, exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de glória; porque do Senhor são os alicerces da terra, e assentou sobre eles o mundo." 1 SM 2:6-8




Depois das tempestades e dos estragos causados pelas tormentas... vem a bonança, a calmaria... e assim tanto a natureza quanto os que dela sobrevivem se reconstroem de acordo com sua capacidade e algumas espécies até se superam com tamanha beleza e reparação.










Queridos, desta vez detalho o acidente sendo a última vez que falarei dele; apenas para não ficar vago. 
Naquela noite de 2 de fevereiro de 2012, entre as 21:00 h da noite; garoava ainda (chuviscava); estávamos de capa de chuva, botas (o que amenizou os efeitos da queda), havíamos acabado de entrar na avenida, cuja a preferência era nossa e considero que meu esposo não corria visto que não passava de 60Km/h visto que para um carro nem se nota, ma na moto parece mais rápido. O "companheiro", o rapaz do carro, que foi negligente; todos sabemos que a noite para sair com o carro e se estiver chovendo temos que ligar os faróis, seta e verificar vidros embaçados, em especial o traseiro. Mas, infelizmente aquilo que parece ridículo e sem importância pode evitar sofrimentos.
Ele saiu com tudo e colidimos com ele, tamanho o impacto que seu eixo dianteiro estragou e a toda a parte dianteira da moto.
Senti o meu corpo se desprender da moto e depois as mãos saindo do corpo do meu marido, girei algumas vezes no ar, bati no chão e acredito que nessa hora fraturei a perna, girei novamente e cai com a perna fraturada por cima da perna sã.
Olhei e vi que a perna não havia ferido do joelho para baixo, mas, o fêmur sim. Lembrei imediatamente das aulas de anatomia do meu professor na faculdade, e voltei os ossos para o lugar e a dor foi tão grande... Mas logo diminuiu.
Como já disse antes, me impressiona a força e sabedoria que Deus me deu em todo tempo;
pedi para ligarem para nosso melhor amigo o Ademir Júnior, que foi quem deu tranquilidade ao meu marido Carlos e nos deu apoio; depois para minha mãe, por último para minha gerente na empresa.
Logo que os bombeiros chegaram prestaram socorro à mim; cada vez que movimentávamos a perna quebrada parecia quebrar de novo.
Mas o sufoco passou assim que ao chegar no hospital imobilizaram a perna, no dia seguinte foi feita a cirurgia e correu tudo perfeitamente bem.






Bem, pessoal... hoje eu estou bem, muito melhor que antes.




Mas passei uma nova experiência hoje, pela primeira vez saí de casa; e encarei algo que ainda não havia me dado conta: O OLHAR DAS PESSOAS sobre quem está EM UMA CADEIRA DE RODAS... mas falou disso depois... por hora vou entender meus pensamentos e sentimentos.




Aline S. S. Mendonca

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